Coloproctologista Criciumense retorna após especialização em colonoscopia intervencionista no Japão

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Coloproctologista Criciumense retorna após especialização em colonoscopia intervencionista no Japão


Coloproctologista Criciumense retorna após especialização em colonoscopia intervencionista no Japão

Dr. João Cláudio Wasniewski da Proctomais de Criciúma passou três meses no Showa University Northern Hospital.

A coloproctologia, também chamada de proctologia, é a especialidade médica dedicada ao tratamento das doenças do intestino grosso (cólon), reto (parte final do intestino) e ânus. Um dos papéis importantes desta especialidade é o rastreamento do câncer de intestino através da colonoscopia. O Dr. João Cláudio retorna ao Brasil após ter realizado uma especialização nesta área na cidade de Yokohama no Japão e nos fala sobre o que há de mais moderno sobre o tema.
 
Qual a importância da realização da colonoscopia?
A colonoscopia é um exame que serve tanto para diagnóstico como para prevenção do câncer de intestino. O principal procedimento terapêutico realizado na colonoscopia é a retirada de pólipos do cólon e do reto. Esses pólipos podem, ao longo dos anos, dar origem ao câncer de intestino.
 

Quem deve realizar a colonoscopia?
O exame está rotineiramente recomendado para todos os adultos maiores de 50 anos como parte do programa de prevenção do câncer de intestino. Pacientes com história familiar de câncer colorretal devem iniciar o rastreamento aos 40 anos ou menos dependendo do caso. 
 
Porque os japoneses são referência quando se fala de colonoscopia?
Na verdade, este exame foi criado por eles, explica João Cláudio. No início dos anos 70 os japoneses desenvolveram os endoscópios flexíveis, que permitiram examinar o interior de praticamente todo o tubo digestivo. Ao longo dos anos, os aparelhos foram se sofisticando e, hoje em dia, fornecem imagens bastante fidedignas, de alta resolução, em HD, e com capacidade de zoom que permitem a avaliação de detalhes da mucosa intestinal.
 
Qual o principal aprendizado que você trouxe para a nossa região? 
Com certeza foi o aprimoramento da retirada de lesões planas intestinais pré-cancerígenas. As lesões planas, ou seja, praticamente sem saliência presentes nas camadas superficiais da parede do intestino, são as mais difíceis de serem detectadas e são lesões que, em geral, apresentam risco maior de câncer. 
 
E quais as novidades para de tratamento destas lesões?
Bom, esse tipo de lesão intestinal pode crescer lateralmente, eventualmente por vários centímetros.  Uma opção terapêutica para a retirada de lesões planas é a técnica ESD (dissecção endoscópica submucosa) que foi desenvolvida no Japão e se diferencia dos demais métodos pela possibilidade de ressecção extensa, em monobloco, ampliando as possibilidades do tratamento endoscópico e com melhores resultados curativos. Ou seja, lesões que antes precisavam de grandes cirurgias, hoje podem ser ressecadas durante a colonoscopia e de forma ambulatorial. 
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